domingo, 9 de janeiro de 2011

1944



Cara senhora, Machfield.
Sinto lhe informar mas, as coisas tenderam a piorar nessa última semana.
A raiva, o ódio, a vingança estão se explodindo juntamente com bombas, tiros, punhaladas à aqueles que, pela lei divina são nossos irmãos.
Não sei ao certo o que está a acontecer lá fora. Mulheres não se integram nesses acontecimentos, nessa luta dos homens. Luta sem sentido. Aqui, estão matando por poder, por terra.
Estou com medo, muito medo pois, papai não volta para casa a bastante tempo. Apesar de tudo ter "estourado" visivelmente a poucos dias, nosso pai está fora de casa, defendendo o país a muitos meses.
Por favor, venha até mim. Venha me proteger como você sempre fez. Estou me sentindo tão sozinha, tão desprotegida, tão frágil... Venha para que, você possa voltar a me fazer feliz, a me fazer companhia, a brincar comingo, a ser minha "tutora" enquanto papai trabalhava para, no final do dia, trazer algo para, finalmente, "acalmar" nossos estomâgos. Você consegue se lembrar? Éramos tão felizes...
Os estrondos estão ficando mais frequentes, cada vez mais altos, mais reais.
Acho que estão chegando aqui onde estou. O que eu faço? Para onde eu vou? Por favor, peço-lhe novamente que venha ao meu encontro. Estou com muito medo.
Ouço gritos aqui, muito perto. Espero que consiga atender ao meu pedido logo.
Estarei esperando-a onde íamos brincar mas, desta vez estarei escodida em cima daquelas árvores. Na verdade, estarei em cima da árvore mais alta de todo o campo. Quero me sentir mais perto que for possível de ti, minha doce e adorável irmã.
Eu te amo e, amanhã pela manhã, te amarei ainda mais. Não demore.



EUA, 06 de Junho de 1944.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

À você, minha irmã.


Mais um ano se passando, mais um ano chegando e, você aqui comigo.
Sabe, só tenho a lhe agradecer por estar ao meu lado todos esses anos, sendo essa pessoa maravilhosa que és.
Sempre quando eu mais preciso quem está comigo? Você.
Quando preciso chorar quem sempre me oferece um “abrigo” para me confortar? Você.
Quando preciso conversar, desabafar, quem sempre sai logo de casa ou, de onde estiver para vir ao meu encontro? Você.
Quando estou insegura, com medo do escuro, quem sempre segura a minha mão, me transmitindo magia ao me tocar, a magia do amor, a magia do “cuidado”? Você.
Quando feliz, é você que eu quero ao medo pois, me fazes um bem tão grande que, sinto a necessidade de dividir cada alegria, cada sorriso com você. 


 




Nada mais justo tentar fazer bem à pessoa que, 
só de existir, já consegue me fazer abrir um largo sorriso no rosto.









“Eu gosto de ti”, “Eu adoro você”, “Eu te amo” (... ) Tudo muito pouco pra você, pra descrever o quanto gosto de ti, o quanto adoro você, o quanto eu te amo. O que eu sinto por ti vai muito além do gostar, muito além do adorar, muito além do amar.
Preciso de ti assim como um pássaro precisa de suas asas para voar e assim, poder seguir seu rumo.
Preciso de ti como os caminhos precisam da luz para que assim, você não se machuque ao percorrê-los.
Preciso de ti assim como os seres humanos precisam do oxigênio para sobreviver.
Preciso de você comigo, Cláudia. Você me dá forças, me ajuda a seguir em frente.
Você se resume em tudo o que, um dia, eu criei sobre o conceito de amizades. Quero estar contigo para todo o sempre minha amiga, minha alma-gêmea, minha irmã.



"Tudo pode parecer um caos mas, quando eu ando sem destino só você me traz de volta segurando a minha mão."


 

  É bastante irônico que, 
na vida, a pessoa que te faz forte 
é a sua maior fraqueza.
E você,é a minha maior fraqueza, Cláudia. 
Um dos meus temores maiores é de peder você,
meu amor.













 
Primeiro post do ano que foi destinado à você, Cláudia.